Curitiba é a oitava cidade mais populosa do Brasil e a primeira do estado do Paraná com 1,77 milhão de habitantes, de acordo com dados do IBGE de 2022.
Segundo o censo de 2022 do IPPUC mostra que o sexo feminino representa 52,8% e o sexo masculino 47,2% da população total. Em relação à composição etária, a faixa de 20 a 34 anos concentra 23% da população curitibana, com destaque para a faixa de 25 a 29 anos.
Veja o crescimento populacional de Curitiba entre 1970 e 2022
A população curitibana cresceu em torno de 12% em um período de 20 anos. Em 2000, a população residente no município era de 1,58 milhão de habitantes. Em 2022, a população total chega a 1,77 milhão de habitantes.
A população de Curitiba está distribuída por 75 bairros. A Cidade Industrial concentra 9,81% da população total.
Veja a representação da população curitibana entre os 10 bairros mais populosos da cidade.
A capital paranaense faz parte do grupo dos cinco municípios brasileiros que concentram 27% de toda a riqueza produzida no país. De acordo com o IBGE, em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade foi de R$ 88,3 bilhões, ocupando a 6ª posição no ranking nacional. O PIB per capita de Curitiba é de R$ 45,3 mil (2020). O setor de Serviços é responsável por 67,7% do PIB total, a Indústria responde por 20%, administração pública por 12,2% e a Agropecuária por menos de 1%.
| Ano | Produto Interno Bruto | PIB per capita |
|---|---|---|
| 2010 | R$ 58.122.788,00 | R$ 33.272,00 |
| 2011 | R$ 65.924.883,00 | R$ 37.360,00 |
| 2012 | R$ 70.637.708,00 | R$ 39.756,00 |
| 2013 | R$ 79.767.473,00 | R$ 43.142,00 |
| 2014 | R$ 81.198.398,00 | R$ 43.551,00 |
| 2015 | R$ 83.856.185,00 | R$ 44.619,00 |
| 2016 | R$ 83.746.836,00 | R$ 44.216,00 |
| 2017 | R$ 84.726.397,00 | R$ 44.397,00 |
| 2018 | R$ 87.151.907,00 | R$ 45.458,00 |
| 2019 | R$ 96.113.599,00 | R$ 49.719,00 |
| 2020 | R$ 88.308.728,00 | R$ 45.318,00 |
| Fonte: IBGE Elaboração: Agência Curitiba |
Em 2021, de acordo com pesquisa do RAIS, a remuneração real média de Curitiba foi de R$ 4.437,47.
Distribuição de renda segundo as classes sociais.
Ocupa o 3º lugar no ranking das capitais brasileiras em número de estabelecimentos econômicos. Segundo a base de dados do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), são aproximadamente 201,9 mil empresas formais ativas em 2023, o que representa um crescimento de 102% no número total de estabelecimentos desde o ano de 2002.
O setor de serviços é responsável por 56,8% do total de estabelecimentos em 2023. O percentual do setor de serviços demonstra que Curitiba segue a tendência das grandes cidades do mundo, onde o desenvolvimento econômico regional passa pela expansão deste setor.
Distribuição dos setores econômicos em Curitiba – Estabelecimento 2023
Curitiba é a 6ª capital brasileira em número de microempreendedores individuais (MEIs), totalizando 179,3 mil em 2023. As principais atividades são cabeleireiros, comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios e outras atividades de tratamento de beleza.
O município totalizou 905,8 mil empregos formais em 2021, o que o coloca no 5º lugar no ranking geral das capitais, quando comparado por número de habitantes, a capital paranaense aparece com o quarto melhor saldo dentre as capitais, atrás apenas de Vitória, Belo Horizonte e Florianópolis, com 51 mil empregos por 100 mil habitantes.
Em relação ao porte dos estabelecimentos, cerca de 87% dos estabelecimentos correspondem a microempresas, enquanto empresas de pequeno porte correspondem a 4,5%.
As informações são do Ministério do trabalho e Emprego e constam da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2021.
Em 2022, Curitiba foi a quarta capital brasileira que mais vendeu para o exterior, totalizando US$ 2,56 bilhões em exportações. Os três principais destinos foram Argentina (23,2%), Peru (11,6%) e Chile (10,8%).
Os principais produtos exportados foram:
• Tratores (14%);
• Energia Elétrica (13%);
• Soja (11%);
• Veículos para o transporte de mercadoria (9,7%).
Quanto às importações, em 2022 a cidade importou US$ 3,86 bilhões tendo como principais origens China (23,2%), Estados Unidos (12%) e Alemanha (8,8%). Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
